
Exercícios são bons para quem fez transplante
Pesquisa mostra que treinamento aumenta capacidade cardiorrespiratória
Uma nova pesquisa, realizada na Universidade de Alberta, no Canadá, mostrou que o exercício pode promover o aumento substancial do condicionamento cardiorrespiratório de pessoas que fizeram transplante de coração.
Nesses indivíduos, a capacidade cardiorrespiratória é 30% a 50% menor do que a das pessoas que não foram submetidas a um transplante de coração. “Sabemos que o condicionamento físico é um fator importante para prever eventos e mortes futuras. Por isso, é fundamental manter o nível de condicionamento de pacientes que fizeram transplante”, diz Mark Haykowsky, o responsável pela pesquisa canadense.
Atualmente, pessoas que receberam transplante têm, em média, dez anos de sobrevida após a cirurgia. Um programa de condicionamento físico pode aumentar essa expectativa de vida.
A pesquisa foi feita com 43 pessoas que haviam feito transplante do coração há algum tempo. Metade do grupo (21 pessoas) não realizou exercícios e o restante (22 pessoas) participou de um programa de exercícios de 12 semanas.
Os pesquisadores examinaram os efeitos do programa de treinamento no coração, nos vasos sanguíneos, no funcionamento dos músculos e no condicionamento geral dos participantes. Os resultados mostraram que o exercício aumentou a capacidade cardiorrespiratória, a massa muscular e a força máxima dos pacientes.
Esse é o maior estudo randomizado [com seleção aleatória dos grupos de intervenção] sobre o efeito dos exercícios em pacientes com transplante de coração. O trabalho, publicado na última edição do American Journal of Transplantation, mostrou que é possível treinar e aumentar o condicionamento dessas pessoas.
IRONMAN
Um dos participantes do estudo foi Dwight Kroening. Esse canadense de 49 anos é considerado um exemplo dos efeitos positivos do exercício em pessoas com transplante do coração.
Kroening recebeu o diagnóstico de doença cardíaca em 1985. Segundo os médicos, ele iria morrer em questão de meses.
Após receber o transplante de coração,em 1986, Kroening, que era estudante de educação física, retomou suas atividades habituais – algo sequer imaginado na época.
Em 2006, Kroening se tornou a primeira pessoa com transplante de coração a completar uma prova de triathlon. Ele participou da Ironman Canadá, competição que inclui nadar 3,8 km, pedalar 180 km e correr 42,2 km. Kroening completou a prova em 15 horas.
mais emo“A experiência emocionante de minha vida foi cruzar a linha de chegada e, entre os aplausos da multidão, ouvir o apresentador dizer: ‘Você é um homem de ferro”, lembra Kroening. Iara Biderman
Uma nova pesquisa, realizada na Universidade de Alberta, no Canadá, mostrou que o exercício pode promover o aumento substancial do condicionamento cardiorrespiratório de pessoas que fizeram transplante de coração.
Nesses indivíduos, a capacidade cardiorrespiratória é 30% a 50% menor do que a das pessoas que não foram submetidas a um transplante de coração. “Sabemos que o condicionamento físico é um fator importante para prever eventos e mortes futuras. Por isso, é fundamental manter o nível de condicionamento de pacientes que fizeram transplante”, diz Mark Haykowsky, o responsável pela pesquisa canadense.
Atualmente, pessoas que receberam transplante têm, em média, dez anos de sobrevida após a cirurgia. Um programa de condicionamento físico pode aumentar essa expectativa de vida.
A pesquisa foi feita com 43 pessoas que haviam feito transplante do coração há algum tempo. Metade do grupo (21 pessoas) não realizou exercícios e o restante (22 pessoas) participou de um programa de exercícios de 12 semanas.
Os pesquisadores examinaram os efeitos do programa de treinamento no coração, nos vasos sanguíneos, no funcionamento dos músculos e no condicionamento geral dos participantes. Os resultados mostraram que o exercício aumentou a capacidade cardiorrespiratória, a massa muscular e a força máxima dos pacientes.
Esse é o maior estudo randomizado [com seleção aleatória dos grupos de intervenção] sobre o efeito dos exercícios em pacientes com transplante de coração. O trabalho, publicado na última edição do American Journal of Transplantation, mostrou que é possível treinar e aumentar o condicionamento dessas pessoas.
IRONMAN
Um dos participantes do estudo foi Dwight Kroening. Esse canadense de 49 anos é considerado um exemplo dos efeitos positivos do exercício em pessoas com transplante do coração.
Kroening recebeu o diagnóstico de doença cardíaca em 1985. Segundo os médicos, ele iria morrer em questão de meses.
Após receber o transplante de coração,em 1986, Kroening, que era estudante de educação física, retomou suas atividades habituais – algo sequer imaginado na época.
Em 2006, Kroening se tornou a primeira pessoa com transplante de coração a completar uma prova de triathlon. Ele participou da Ironman Canadá, competição que inclui nadar 3,8 km, pedalar 180 km e correr 42,2 km. Kroening completou a prova em 15 horas.
mais emo“A experiência emocionante de minha vida foi cruzar a linha de chegada e, entre os aplausos da multidão, ouvir o apresentador dizer: ‘Você é um homem de ferro”, lembra Kroening. Iara Biderman
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